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Motivo musical: 13 técnicas para desenvolver melodias

O Desenvolvimento Motívico na Composição Musical

Motivo musical

A composição musical é um processo criativo que envolve a elaboração e transformação de ideias sonoras em estruturas musicais coesas.

Um dos pilares dessa prática é o desenvolvimento motívico, uma técnica que permite aos compositores expandirem e explorarem um motivo musical de maneiras variadas e criativas.

O motivo, uma pequena unidade melódica ou rítmica, serve como a célula fundamental a partir da qual uma obra pode crescer e evoluir.

No desenvolvimento motívico, várias técnicas são empregadas para manipular e transformar o motivo inicial, garantindo que ele permaneça interessante e relevante ao longo de uma peça.

Entre as principais técnicas estão a repetição, transposição, mudança de modo, fragmentação, adição de notas, sequência, ornamentação, aumentação, diminuição, inversão, dentre outras.

Cada uma dessas técnicas oferece uma maneira distinta de reinterpretar o motivo, permitindo que ele se adapte e responda a diferentes contextos musicais.

Além dessas técnicas básicas, os compositores frequentemente combinam múltiplos métodos de desenvolvimento motívico simultaneamente. Por exemplo, a inversão de um motivo pode ser usada em sequência, ou a aumentação de um motivo pode ser ornamentada.

Essa flexibilidade permite uma exploração profunda e rica das possibilidades motívicas, resultando em obras que são ao mesmo tempo diversificadas e com forte senso de unidade.

Neste artigo, exploraremos algumas dessas técnicas de desenvolvimento motívico e como elas podem ser aplicadas na prática composicional. Veremos exemplos simples de cada técnica.

Se você é um compositor em busca de novas maneiras de expandir suas ideias musicais, ou simplesmente um entusiasta da música interessado nos mecanismos internos da composição, este guia fornecerá uma compreensão abrangente do desenvolvimento motívico e suas aplicações criativas.

Técnicas de Desenvolvimento Motívico

1 – Repetição

(a menos que uma ideia seja repetida, ela não é um tema)

A repetição é fundamental para transformar uma ideia musical em um tema reconhecível. Sem repetição, uma ideia pode passar despercebida pelo ouvinte.

A repetição de um motivo pode ser exata ou variar ligeiramente para manter o interesse.

2 – Transposição

(de maneira cromática, mantendo as mesmas relações intervalares; de maneira diatônica, respeitando as notas da escala, mas mantendo o contorno melódico)

Transpor um motivo cromaticamente significa mudar todas as notas do motivo para cima ou para baixo, mantendo os intervalos exatos entre as notas.

Transpor diatonicamente ajusta o motivo para caber na escala do tom atual, preservando o contorno geral da melodia, mas não os intervalos exatos.

3 – Mudança de Modo

(do maior para o menor ou vice-versa)

Alterar o modo de um motivo pode mudar seu caráter. Transformar um motivo de maior para menor (ou vice-versa) altera a sensação emocional e tonal do motivo, proporcionando uma nova perspectiva sobre a ideia original.

4 – Fragmentação

(usar um fragmento do motivo para desenvolver novas ideias)

Extrair partes menores de um motivo original e usá-las como base para novas ideias pode gerar variedade e complexidade. Fragmentar pode envolver o uso de qualquer seção do motivo, como um par de notas ou um ritmo específico.

5 – Sequência

A sequência envolve repetir um motivo em diferentes alturas, geralmente ascendentes ou descendentes, mantendo a mesma estrutura intervalar. É uma forma eficaz de prolongar o material melódico sem introduzir novos temas.

6 – Ornamentação

(mantendo o contorno original, usando notas vizinhas e outros dispositivos, ainda mantendo o motivo reconhecível)

A ornamentação implica adicionar decorações melódicas ao motivo original, como notas de passagem ou trinos. O contorno melódico original é mantido, mas a linha é enriquecida com detalhes adicionais.

7 – Aumentação

(aumentando a unidade rítmica ou o intervalo de altura)

A aumentação expande o motivo, alongando a duração das notas ou ampliando os intervalos entre elas. Isso pode dar uma sensação de grandeza ou de tempo mais lento.

8 – Diminuição

(diminuindo a unidade rítmica ou o intervalo de altura)

A diminuição faz o oposto da aumentação, encurtando a duração das notas ou diminuindo os intervalos entre elas. Isso pode criar uma sensação de aceleração ou de maior densidade.

9 – Inversão

(o que sobe desce e o que desce sobe)

A inversão inverte os intervalos do motivo, transformando ascensões em descidas e vice-versa. O motivo resultante é uma imagem espelhada do original em termos de direção melódica.

10 – Retrogradação

(tocar ao contrário)

A retrogradação envolve tocar o motivo original de trás para frente. Isso pode criar efeitos interessantes e inesperados, mantendo a conexão com o material original.

11 – Inversão retrógrada

(de cabeça para baixo e ao contrário)

A inversão retrógrada combina os conceitos de inversão e retrógrado, tocando o motivo ao contrário e invertendo os intervalos. Isso resulta em um motivo que é tanto uma imagem espelhada quanto uma reversão temporal do original.

12 – Deslocamento

(deslocamento de oitava; deslocamento rítmico)

O deslocamento pode se referir a mudar as notas para diferentes oitavas ou a mover o motivo para diferentes posições rítmicas dentro da métrica. Isso pode criar variações interessantes enquanto mantém a essência do motivo intacta.

13 – Adaptação Intervalar

O conceito de “ajustamento” do motivo refere-se à modificação dos intervalos de um motivo musical para que ele se encaixe em diferentes acordes ou contextos harmônicos. Isso permite que o motivo mantenha sua identidade básica enquanto se adapta às mudanças harmônicas ao longo de uma peça musical.

Combinação de Conceitos de Desenvolvimento Motívico

Muitos dos conceitos de desenvolvimento motívico (repetição, sequência, inversão, retrógrado, etc.) podem ser usados em conjunto. Por exemplo:

Posso pegar a inversão do motivo e aplicar uma sequência, movendo essa ideia (inversão) para cima ou para baixo em termos de altura tonal.

Também posso sequenciar o retrógrado, ou repetir o retrógrado, ou repetir a inversão.

Outra possibilidade é inverter a aumentação do motivo ou inverter a diminuição do motivo. E há muitas outras combinações possíveis.

Combinar diferentes técnicas de desenvolvimento motívico pode gerar resultados musicais ricos e complexos. Algumas combinações possíveis incluem:

Sequência da Inversão: Pegue a versão invertida do motivo e aplique uma sequência, movendo a inversão para diferentes alturas tonais. Isso mantém a estrutura invertida enquanto varia a altura.

Sequência do Retrógrado: Aplique a técnica de sequência ao motivo retrógrado, movendo-o para diferentes alturas tonais.

Repetição do Retrógrado: Repita o motivo retrógrado para enfatizar e reforçar a ideia musical.

Repetição da Inversão: Repita o motivo invertido para criar uma ênfase diferente da repetição simples do motivo original.

Inversão da Aumentação: Inverta a versão aumentada do motivo, espelhando os intervalos alargados.

Inversão da Diminuição: Inverta a versão diminuída do motivo, espelhando os intervalos encurtados.

Essas combinações permitem ao compositor explorar a ideia motívica sob diferentes perspectivas e contextos.

Modificação das Ideias Motívicas

Modificar as ideias motívicas pode adaptar o motivo a novos contextos harmônicos e melódicos:

Alteração de Intervalos: Altere alguns dos intervalos do motivo para ajustá-lo a um novo acorde ou tonalidade. Por exemplo, se um acorde mudar, o motivo pode ser ajustado para refletir essa mudança harmônica.

Ajuste Rítmico: Modifique a duração das notas para criar novas variações rítmicas enquanto mantém a essência do motivo.

Ornamentação Adicional: Adicione ornamentos ou enfeites para enriquecer a linha melódica do motivo sem alterar sua identidade básica.

Essas modificações permitem que o motivo evolua e se adapte ao longo de uma peça musical, mantendo o interesse do ouvinte e a coesão temática.

Motivo Musical – Conclusão

O desenvolvimento motívico é uma ferramenta poderosa na composição musical, oferecendo aos compositores um meio para transformar ideias simples em estruturas complexas e dinâmicas.

Ao explorar técnicas como repetição, transposição, mudança de modo, fragmentação, adição de notas, sequência, ornamentação, aumentação, diminuição, inversão, retrogradação e deslocamento, os compositores podem expandir e variar seus motivos de maneiras que mantêm a música interessante e coesa.

Combinar essas técnicas permite uma exploração ainda mais rica e variada do material motívico, proporcionando novas camadas de profundidade e complexidade à música. A prática de ajustar motivos para se encaixar em diferentes contextos harmônicos adiciona outra dimensão de flexibilidade, permitindo que os motivos evoluam harmonicamente sem perder sua identidade melódica.

A compreensão e a aplicação eficaz dessas técnicas podem transformar o processo de composição, abrindo um vasto leque de possibilidades criativas.

Para os compositores, dominar essas técnicas é essencial. Elas não apenas expandem seu repertório de ferramentas composicionais, mas também permitem que suas ideias musicais floresçam e se transformem ao longo de uma obra.

Por fim, lembre-se de que a prática é a chave para se tornar um mestre no desenvolvimento motívico. Experimente essas técnicas em suas composições, desafie-se a combinar diferentes métodos e, mais importante, continue a explorar e inovar. Com dedicação e prática contínua, você poderá transformar suas ideias musicais em obras verdadeiramente únicas e expressivas.

Sobre o autor

Gandhi Martinez

Como compositor, pianista, arranjador e educador musical há mais de 15 anos, trago uma vasta experiência e dedicação ao universo da música. Minha jornada acadêmica inclui graduação em Música, mestrado em Interpretação e Criação Musical, e atualmente estou dedicado ao doutorado em Processos Criativos, com foco na Composição Musical. Fui reconhecido entre os 21 melhores instrumentistas do Brasil com o lançamento do meu primeiro CD, e desde então, tenho compartilhado minha arte através de diversos trabalhos, incluindo 5 CDs, 2 DVDs e vários singles, todos marcados pela autenticidade das minhas composições autorais.

Minhas composições abrangem um amplo espectro musical, que vai desde a riqueza da canção popular brasileira até a sofisticação da música instrumental popular e peças eruditas. Além de prosseguir com meu Doutorado, estou intensamente comprometido em compor minhas próprias canções, explorando diversas influências e estilos musicais. Paralelamente, dedico-me ao ensino, compartilhando meu conhecimento e paixão pela composição musical com aqueles que desejam explorar e desenvolver sua criatividade na música.

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Como Compor uma Melodia

Como Compor uma Melodia – 6 Pontos de Partida

Como Compor uma Melodia

Como Compor Uma Melodia

A melodia é uma das partes mais importantes de uma música, seja esta música uma canção ou uma música instrumental. A melodia pode ser definida como aquela parte que a gente consegue cantarolar ou assobiar.

Geralmente, nós conseguimos lembrar e gostar de melodias mesmo quando são cantadas numa língua que não entendemos ou mesmo que seja uma melodia puramente instrumental. É realmente incrível o poder que uma boa melodia possui e por isso que você precisa aprender como compor uma melodia excelente.

Mas como compor uma melodia? Essa é uma das perguntas mais frequentes quando o assunto é composição musical. E a resposta é simples: existem inúmeras maneiras. Neste artigo te mostro algumas das formas mais eficientes de se fazer uma melodia.

As dicas que darei são especialmente importantes para quem quer aprender como iniciar o processo de composição de uma melodia. Eu foquei na questão de como iniciar uma melodia porque geralmente essa é a parte que mais “trava” as pessoas. Muita gente quer compor uma melodia, mas fica meio perdido e não sabe por onde começar.

Esse “branco criativo” é bem comum, você não está sozinho. A boa notícia é que não precisamos de grandes inspirações ou conhecimentos teóricos para compor uma boa melodia, o que precisamos são de ferramentas e práticas eficientes – e de muita persistência e dedicação!

Aqui está uma lista com 6 dicas de como compor uma melodia. Aproveite!

(1) Ouvir músicas do estilo escolhido

Ouvir Músicas do Estilo Escolhido
Ouvir Músicas do Estilo Escolhido

Uma forma de ajudar a sua inspiração para começar a se sentir à vontade para compor melodias é ouvir muita música do mesmo estilo que você está querendo compor. Mas quando eu falo muita música, é muita música MESMO!

O seu cérebro e o seu “ouvido musical” precisam ter contato com muitos padrões e estruturas melódicas de um determinado estilo para poder te ajudar a improvisar melodias coerentes naquele estilo.

Você precisa aumentar o seu arsenal de melodias para se sentir confortável na hora criar as suas próprias melodias. A verdade é que isso vale para todos os aspectos relacionados à composição musical: ouça muita música prestando atenção nos detalhes! Isso vai te ajudar muito na hora de compor melodias, ritmos, harmonias e assim por diante.

(2) Cantar as músicas que você gosta

Cantar As Músicas Que Você Gosta

Você precisa tornar seu cérebro e ouvido musical mais aguçados para reconhecer e se apropriar de padrões melódicos, e isso ocorre mais eficientemente se você cantar as melodias das músicas ao invés de só ouvi-las. É claro que você não precisa ser um cantor ou cantora profissional para fazer isso.

Na verdade, para esse exercício você não precisa nem cantar a letra da música, basta entoar a melodia (pode ser com o famoso lá lá lá). A intenção aqui não é preparar um show com esse repertório, mas apenas te ajudar a se apropriar ainda mais das características melódicas do estilo que você está
estudando.

Fazendo isso você estará bebendo diretamente da fonte! Ou seja, você vai internalizar as estruturas de músicas que já passaram pelo crivo de vários profissionais (compositor, produtor, arranjador – e do público) até chegar naquela gravação que você está ouvindo agora. Isso não pode ser desperdiçado!

Essa prática é OURO para quem quer saber como compor uma melodia com mais confiança e agilidade! Cantar músicas que já existem vai deixar o seu arsenal musical muito mais internalizado e isso vai facilitar muito a sua vida na hora de compor uma melodia original.

(3) Criar melodias

Criar Melodias

Depois de ter ouvido e cantarolado muita música prestando atenção nas melodias, chegou a hora de começar a procurar as suas próprias ideias melódicas. Portanto, uma maneira muito eficiente de começar a compor uma melodia é simplesmente ficar cantarolando melodias.

Para algumas pessoas isso pode parecer difícil, mas eu te garanto que vale a pena se esforçar e sair da sua zona de conforto. Você pode fazer isso com acompanhamento harmônico ou sem acompanhamento. Em ambos os caos existem vantagens e desvantagens, por exemplo:

Sem acompanhamento – você fica totalmente livre para utilizar as notas e as rítmicas que quiser, porém, pode ser mais difícil construir uma melodia coerente.

Com acompanhamento – você pode ficar muito “preso” às notas oferecidas pelos acordes, porém, é mais fácil desenvolver uma melodia coerente e com sentido mais musical.

Apesar de as duas formas serem válidas e muito ricas de possibilidades, eu sugiro começar com a segunda opção.

(4) Usar progressões harmônicas de apoio

Usar Progressões Harmônicas

Se você toca algum instrumento harmônico pode utilizá-lo para fazer progressões harmônicas enquanto faz suas experimentações melódicas.

Progressões harmônicas são sequências de acordes, como por exemplo C | Am | F | G (que são as cifras do acordes de Dó | Lá menor | Fá | Sol).

Instrumentos harmônicos são aqueles que podem fazer acordes, os mais comuns são: violão, piano, guitarra, teclado, ukulele, acordeon, cavaquinho, bandolim, etc.

Se você não toca nenhum desses instrumentos, não se preocupe, você pode encontrar várias “bases harmônicas” em sites como o YouTube e em aplicativos como o Autochords. Além disso, você pode pedir para algum amigo ou amiga (que toque algum desses instrumentos) gravar uma base para você.

Não precisa ser uma gravação sofisticada, o próprio celular pode ser usado para gravar e enviar o áudio por aplicativo de mensagem, isso já é suficiente. O importante é ter a base para ajudar na criação da melodia.

Duas dicas que vão te ajudar muito nessa atividade são:

(1) utilize progressões de acordes que estão de acordo com o estilo musical em questão. Se você não sabe quais são as características harmônicas do estilo que você quer utilizar, procure por essas informações na internet, converse com amigos que também se interessam em compor ou analise você mesmo músicas desse estilo. Se dedique!

(2) comece e terminar as frases melódicas em notas do acorde. Essa questão pode mudar um pouco dependendo do estilo (por exemplo: Jazz, Bossa Nova, MPB), mas em geral é uma boa regra para se guiar. Se você já toca um instrumento, isso fica mais fácil.

Apesar de essa ser uma questão um pouco mais teórica, você sempre pode se guiar pelo seu “ouvido musical”. A intuição é nossa aliada, lembre-se disso! E se o seu arsenal musical estiver bem afiado, a sua intuição e seu ouvido musical ficarão ainda mais certeiros. Pode confiar.

(5) Crie um motivo melódico

Crie um Motivo Melódico

Como você já percebeu, existem muitas maneiras de como compor uma melodia, e a criação de um motivo é mais uma delas. Um motivo pode ser definido como “a célula básica da melodia”, é a parte estrutural mais elementar.

Calma! Eu sei que isso pode parecer abstrato demais, por isso vou dar um exemplo que vai te ajudar. Lembra da 5a Sinfonia de Beethoven? Aquela do tan tan tan taaann?

Então, o tan tan tan taaann é o motivo dessa composição. Ele é utilizado de várias formas durante a música, se você ouvir novamente a 5a Sinfonia vai conseguir perceber claramente o que estou dizendo.

Depois de ouvir e entender do que se trata o motivo, procure usar essa mesma lógica para iniciar uma melodia. Faça isso cantarolando ou tocando um instrumento. E lembre-se que o motivo é uma ideia curta, com 3 ou 4 notas no máximo, mas que podem ser utilizadas para fazer melodias mais longas e complexas.

(6) Crie um contracanto para uma melodia conhecida

Crie Um Contracanto Para Uma Melodia

Sabe aquela música que você adora e que daria tudo para ter sido você a pessoa que compôs ela? Então, você pode se utilizar dela para compor uma melodia de sua autoria.

Funciona assim: enquanto estiver ouvindo essa música que você adora, você vai começar a cantarolar uma “melodia de resposta” à melodia principal. Tente pensar que você está conversando musicalmente com a música e que a sua melodia é uma resposta à melodia da música em questão.

Esta é uma forma de compor uma melodia totalmente de sua autoria através de um contracanto feito para a melodia de uma música de outra pessoa. É claro que esse exercício pode ser um pouco desafiador no começo, mas quando você se soltar e deixar fluir, vai se surpreender com os resultados.

Muito importante!!!

Em todos os casos que apresentei neste artigo é imprescindível que você GRAVE o que está fazendo, porque é muito fácil esquecer ideias que estão sendo improvisadas na hora. Pode ser com o gravador do celular mesmo. Não vacile, grave tudo!

Estudar e se dedicar sempre!

Estude Sempre!

Se você quiser se tornar um excelente compositor, e realmente saber como compor uma melodia, você vai ter que se dedicar muito. Algumas dessas dicas que você acabou de ler podem ser praticadas imediatamente, dependendo do seu nível de experiência.

Já outras dicas vão precisar de mais tempo para serem amadurecidas e se tornarem efetivas na sua prática de composição. O conhecimento musical é infinito, quando a gente acha que sabe muita coisa, logo percebe que há muito mais para aprender.

Recomendo que você sempre procure por mais conhecimento e aplique na prática tudo o que aprender. Pesquise por materiais bem embasados e feito por pessoas comprometidas em disseminar conteúdos de qualidade. Eu sei que na internet as vezes ficamos perdidos com tanta informação e fica difícil saber o que é relevante e o que não é, mas siga firme na procura, vale muito a pena!

Clique no link se você quiser um passo-a-passo de como compor uma música do início ao fim!

Boas composições!

Sobre o autor

Gandhi Martinez
Gandhi Martinez

Sou compositor, pianista, arranjador e educador musical há mais de 15 anos. Sou graduado em Música, Mestre em Interpretação e Criação Musical e Doutorando em Processos Criativos (Composição Musical). Já figurei na lista dos 21 melhores instrumentistas do Brasil com o meu primeiro CD. Já lancei diversos trabalhos com minhas composições autorais (3 CDs, 2 DVDs, 1 EP e alguns singles).

Minhas composições vão desde a canção popular brasileira até a música instrumental popular e peças eruditas. Atualmente, além do Doutorado, estou me dedicando a compor minhas próprias canções e a ensinar outras pessoas que estejam interessadas em compor música.

Conheça Meu Livro De Composição

Se você quer ter acesso a um material completo e exclusivo sobre como compor música utilizando ferramentas profissionais, recomendo que conheça o meu livro digital “Criando Canções Incríveis”.

Com esse livro você vai aprender todas as etapas para fazer músicas do início ao fim de forma profissional. Fiz esse livro para ajudar pessoas que querem aprender a fazer suas próprias músicas. E o melhor, tá rolando uma super promoção e ainda com bônus exclusivos! Aproveite, essa é a hora de mostrar sua música para o mundo!

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