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O Título Da Música Importa – E a Ciência Prova

O TÍTULO DA MÚSICA IMPORTA MUITO MAIS DO QUE PODEMOS IMAGINAR

O Título Da Música Importa – E a Ciência Prova

Imagine uma exposição de arte onde quatro pinturas vermelhas idênticas são colocadas uma ao lado da outra. A única diferença entre elas é que são apresentadas com títulos diferentes.

(1) “Os israelitas cruzando o Mar Vermelho”

(2) “Banho de Sangue”

(3) “O Quadrado Vermelho”

(4) “Alcançando o Nirvana”

Os visitantes desta exposição perceberiam e apreciariam essas pinturas idênticas de maneiras diferentes, influenciados apenas pelos títulos e resultando em diferentes julgamentos estéticos.

É como diz o filósofo e crítico de arte Arthur Danto, “Um título é mais do que um nome: geralmente é uma orientação para a interpretação ou a leitura de uma obra”.

O TÍTULO INFLUENCIA A MÚSICA – E A CIÊNCIA PROVA

A influência dos títulos na apreciação e avaliação da arte tem sido amplamente estudada no mundo das artes visuais, mas neste estudo que vamos ver hoje é examinado até que ponto os títulos apresentados impactam a estética e os julgamentos de valor da música.

Assim, o presente estudo investiga os efeitos de títulos e nomes de artistas na avaliação e experiência estética da música.

Apresentar música com diferentes tipos de informações explícitas, como textos, rótulos e legendas, tem um impacto significativo nas avaliações de música. Quando apresentadas com música, informações explícitas podem intensificar a emotividade da música, aumentar a atenção e a compreensão das apresentações musicais e alterar avaliações de música dos ouvintes em diferentes dimensões de julgamento subjetivo (por exemplo, gosto e qualidade musical).

O ARTIGO SOBRE TÍTULOS QUE VEREMOS

O nome traduzido do artigo é: Nomes e títulos importam: o impacto da Fluência Linguística e da Heurística do Afeto sobre julgamentos estéticos e de valor da música. (ANGLADA-TORT, M., STEFFENS, J.; MÜLLENSIEFEN, D. 2019)

Ao manipular as propriedades linguísticas de nomes de artistas e títulos, o presente estudo fez uso (e testou) dois princípios heurísticos que desempenham um papel crucial no julgamento humano e na tomada de decisão, a saber, a fluência do processamento e a heurística do afeto.

Cada uma dessas heurísticas foi testada em um experimento separado do outro.

Mas afinal, o que são heurísticas?

Heurísticas são atalhos mentais que usamos para economizar tempo e energia quando precisamos emitir julgamentos ou tomar decisões. Elas costumam nos ajudar bastante, mas às vezes um atalho que economiza tempo pode te levar para o caminho errado.

Experimento 1

Vamos primeiro falar sobre o experimento que testou a Fluência de Processamento.

Essa heurística refere-se à tendência humana de avaliar informações fáceis de processar de forma mais positiva do que informações semelhantes, mas mais difíceis de processar. Estudos demonstraram que estímulos fáceis de processar são considerados mais verdadeiros, famosos, agradáveis e familiares do que estímulos semelhantes, mas menos fluentes.

E isso vale para a linguagem também, ou seja, para as palavras que lemos e escutamos. Neste caso, a heurística se chama fluência linguística. Palavras fáceis de entender são fluentes e as difíceis disfluentes (não fluentes)

Portanto, o Experimento 1 investigou se os julgamentos de valor e estéticos de uma música podem ser influenciados pela facilidade ou dificuldade de entender as palavras do título da música e o nome do artista.

A fluência linguística de títulos e nomes dos artistas foi manipulada utilizando nomes turcos: na condição fluente, os títulos e nomes de artistas eram fáceis de pronunciar (por exemplo, Dermod de Artan), enquanto na condição disfluente os nomes eram difíceis de pronunciar (por exemplo, Taahhut de Aklale). Esses nomes foram retirados de um estudo anterior que testou e determinou quais eram percebidos como fluentes ou disfluentes.

O uso de nomes turcos também ajudou a tornar menos óbvia a manipulação da fluência linguística, já que consciência da manipulação da fluência provavelmente é menor ao usar o turco do que ao usar nomes em inglês, especialmente quando os participantes são monolíngues (falantes de inglês).

Foram selecionados oito trechos de 15 segundos de música que não haviam sido divulgados publicamente.

Os participantes avaliaram cada trecho de música usando seis escalas de classificação.

Três escalas destinaram-se a medir as propriedades estéticas da música:

(1) gostar da música, numa escala de 1 (desgostei fortemente) a 7 (gostei fortemente);

(2) expressividade emocional, numa escala de 1 (muito ruim) a 7 (muito bom);

(3) qualidade musical, em uma escala de 1 (muito ruim) a 7 (muito boa).

Enquanto as outras três destinavam-se a medir o valor subjetivo da música utilizando uma escala de 1 (muito improvável) a 7 (muito provável):

(4) qual a probabilidade de a “música” ter sucesso comercial;

(5) qual a probabilidade dos participantes assistirem a um show do artista;

(6) qual a probabilidade dos participantes recomendarem a “música” a um amigo.

Resultados

Os resultados do Experimento 1 mostraram que os mesmos trechos musicais foram avaliados mais positivamente quando apresentados com nomes fáceis de pronunciar (fluentes) do que quando apresentados com nomes difíceis de pronunciar (disfluentes).

Ou seja, a fluência linguística de títulos e nomes de artistas teve impacto significativo nos julgamentos estéticos e de valor da música. A fluência dá origem a sentimentos de familiaridade e uma resposta afetiva positiva que resulta em julgamentos mais positivos.

Experimento 2

No segundo experimento foi testada a Heurística do Afeto

Heurística do Afeto refere-se à influência que sentimentos bons e ruins associados a um estímulo causam na tomada de decisões e nos julgamentos.

Pesquisa em psicolinguística demonstraram que palavras com conteúdo emocional (por exemplo, amor ou morte) são processadas de maneira diferente das palavras neutras (por exemplo, janela). E, além disso, palavras emocionais são mais fáceis de serem lembradas do que palavras neutras.

O Experimento 2 investigou se os julgamentos de valor e estéticos de uma música podem ser manipulados se os seus títulos tiverem diferenças em seu conteúdo emocional. Portanto, os participantes ouviram e avaliaram trechos musicais apresentados com títulos positivos (por exemplo, Beijo), negativos (por exemplo, Suicídio) e neutros (por exemplo, Esfera).

Também foram investigadas as diferenças nos julgamentos quando a música foi apresentada com e sem títulos utilizando estímulos musicais e dados do trabalho de um trabalho anterior que utilizou as mesmas músicas (Herzog et al., 2017).

Os participantes receberam os trechos musicais e seus títulos e, para garantir que os participantes lessem o título, eles foram solicitados a escrever o título em uma caixa de texto.

Os participantes avaliaram cada trecho de música usando 11 escalas de classificação divididas em três categorias: valor estético, valor pessoal e valor comercial.

Valor Estético

Na categoria Valor Estético foram utilizadas cinco escalas de classificação selecionadas de um estudo anterior (Herzog et al., 2017) onde os participantes avaliaram os mesmos trechos musicais apresentados sem títulos. Estas cinco escalas permitiram comparar as avaliações musicais na presença e ausência de títulos.

(1) avaliaram se gostaram da música de forma geral, utilizando uma escala de 1 (nada) a 6 (muito);

Em seguida avaliaram quão bem alguns atributos se adequavam ao trecho musical – utilizando escalas de 1 (muito mal) a 6 (muito bem):

(2) quão belo é o trecho,

(3) quão feliz,

(4) quão inspirador

(5) quão autêntico.

Valor Pessoal

Nas avaliações destinadas a medir o Valor Pessoal os participantes tiveram que avaliar o grau de concordância com três afirmações em uma escala de 1 (discordo totalmente) a 7 (concordo totalmente):

(1) “Quero saber mais sobre o artista da música”;

(2) “Eu compartilharia a música com meus amigos”;

(3) “Eu quero ver o artista da música tocar ao vivo”.

Valor Comercial

O Valor Comercial foi avaliado usando a mesma escala de 7 pontos de concordância-discordância. Os participantes tiveram que avaliar o grau de concordância com três afirmações:

(1) “A música tem potencial para sucesso comercial”;

(2) “Acho que a música é de um artista de sucesso”;

(3) “Acho que muitas pessoas gostariam dessa música”.

Resultados

Os resultados do Experimento 2 demonstram que, de forma geral, o conteúdo emocional de títulos influenciou os julgamentos de valor e estéticos da música. Essas descobertas confirmam a existência de uma heurística de afeto em avaliações estéticas da música.

Isso é muito importante: o teor emocional do título da música influencia a maneira com que essa música será entendida pelo ouvinte!

E tem mais! Ao final dos dois experimentos, os participantes foram questionados se achavam que foram afetados pelos nomes apresentados com a música, e adivinha? A maioria achava que NÃO era afetado! Ou seja, esse efeito ocorre inconscientemente nos ouvintes.

Em relação à comparação da música apresentada com e sem títulos, os resultados revelaram que os participantes gostaram significativamente mais da música quando ela foi apresentada com títulos do que na ausência deles, independentemente do conteúdo emocional do título.

Esse achado está de acordo com estudos anteriores que mostram que as mesmas obras de arte apresentadas com títulos são geralmente avaliadas de forma mais positiva do que quando apresentadas sem títulos – e que é compatível com a hipótese “fazer sentido traz prazer”, que sugere que os títulos aumentam as respostas emocionais positivas à arte ao torná-la mais compreensível.

Aplicações práticas

Como vimos, o título da música importa muito!

Você que é compositor, tenha em mente três coisas:

1 – Tomar cuidado com o grau de fluência das palavras dos títulos das suas músicas e do seu nome artístico

2 – Tomar cuidado com o teor emocional das palavras dos títulos das suas músicas

3 – Sempre colocar títulos criativos nas suas músicas, porque isso faz toda a diferença

Assista ao vídeo completo sobre este artigo!

Neste vídeo explico mais detalhes e dou mais informações sobre o artigo que vimos aqui. Aproveite e se inscreva no canal.

 

 

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Como Compor Música

Como Compor uma Música

Como Compor uma Música – 8 Dicas Infalíveis

Passo a passo para compor uma música do início ao fim

Como Compor Uma Música
Como Compor Uma Música

Existem muitas formas de se compor uma música. Alguns compositores começam escrevendo primeiro a letra, ou uma sequência de acordes, outros já saem criando a melodia com a letra junto, e por aí vai. Não existe uma fórmula que funcione para todos. Na maioria das vezes o que acontece é que o mesmo compositor tem várias maneiras de fazer música.

O que eu vou apresentar nesse artigo são dicas muito boas que você pode seguir como um passo-a-passo para compor uma música do início ao fim. Mas tenha em mente que essa é apenas UMA maneira de como compor uma música.

Fique comigo até o final que você não vai se arrepender.

Aqui está um passo-a-passo de como compor uma música do início ao fim. Aproveite!

(1) Escolha o estilo musical

Escolha o Estilo Musical
Escolha o Estilo Musical

Existem compositores que começam a compor uma música sem saber exatamente qual estilo musical que ela terá. Geralmente isso acontece quando o compositor começa pela letra. Mas se você já começar a compor uma música sabendo o estilo que ela terá, a composição fluirá mais facilmente.

Mas não basta escolher o estilo, você precisa estudar e analisar o estilo escolhido. A análise do estilo musical é fundamental! Duas características essenciais para se analisar são:

(1) A quantidade e os tipos de acordes mais comuns: preste atenção se os acordes são complexos ou simples e se as músicas desse estilo têm muitos acordes ou poucos.

(2) O conteúdo e a linguagem das letras: preste atenção em quais assuntos geralmente são abordados (amor, protesto, curtição, tristeza, sofrência, filosofia, etc). Preste atenção na linguagem utilizada: se é culta ou casual, se usa palavras de baixo calão, se usa gírias.

Analisando apenas esses detalhes com certeza você vai conseguir compor com mais facilidade e naturalidade. Esse tipo de exercício ajuda em todos os próximos passos.

(2) Defina a estrutura da música

Defina a Estrutura da Música
Defina a Estrutura da Música

O termo correto para se referir à estrutura de uma música é FORMA MUSICAL. A forma musical é um dos elementos mais importantes da música. Nada vai funcionar bem na sua música se ela não tiver uma forma equilibrada. Não adianta você conseguir criar aquele refrão matador se não souber como valorizar ele dentro da música.

Então vamos dar uma olhada nas SEÇÕES mais usadas nas formas musicais.

As formas musicais mais utilizadas no universo da música popular são variações dessas seções aqui:

Intro

Estrofe (ou verso)

Pré-refrão

Refrão

Solo

Ponte

Coda (finalização)

Essa sequência já pode ser considerada uma forma musical bem completa. É claro que nem todas as músicas utilizam todas essas seções e nem seguem essa estrutura exatamente. Algumas músicas não têm introdução, outras começam no refrão, outras não têm ponte nem solo, outras repetem o refrão várias vezes, e assim por diante.

O importante é você escolher como será a forma da sua música, ou pelo menos saber quais dessas seções a sua música terá.

Um bom jeito de decidir essas questões é prestar atenção nas formas utilizadas nas músicas do estilo que você quer compor. Tem estilos que não usam refrão e tem outros que valorizam muitíssimo o refrão, por exemplo.

Um bom exercício:

Escolha uma música que você gosta muito e analise a forma musical dela. Depois que você identificar cada seção e a maneira em que elas estão estruturadas, tente fazer uma música sua com essa mesma forma. Não se preocupe, isso não é plágio! Na verdade, algumas formas musicais são utilizadas em milhares (talvez milhões) de músicas e cada música dessas é diferente.

(3) Defina o “clima” da música

Defina o Clima da Música
Defina o Clima da Música

A escolha do “clima” é uma coisa que muitos compositores iniciantes (e até alguns experientes) deixam “ao acaso”. Mas se você perceber, todas as músicas que você adora têm um clima próprio e específico. Então, defina se a sua música vai ter um clima alegre, triste, agitado, tranquilo, agressivo, sombrio, etc. Isso facilita muito o processo de composição.

Por exemplo: se você decidir que a sua música terá um clima agressivo, talvez uma letra muito romântica não fique legal. Ou se o clima da música for muito tranquilo, talvez uma letra de protesto perca a força.

Quando você define o clima que a sua música vai ter, isso já facilita muito a sua vida, porque várias ideias que não combinariam com esse clima já são excluídas. Ou seja, você não perde tempo com ideias que ficariam ruins e, automaticamente, fica mais próximo de ideias que são mais propensas a funcionar bem com aquele clima. A escolha do clima influencia muito os três próximos passos.

(4) Crie progressões harmônicas

Crie Progressões Harmônicas
Crie Progressões Harmônicas

Uma progressão harmônica é uma sequência bem estruturada de acordes.

Esse passo tem tudo a ver com os passos 1, 2 e 3 que já vimos. Vamos ver as relações entre as progressões harmônicas e os passos anteriores:

Passo 1 – Existem progressões harmônicas típicas de cada estilo musical. Alguns estilos musicais usam acordes mais dissonantes e com sequências de acordes mais longas, já outros estilos usam acordes básicos e progressões curtas.

Passo 2 – Para cada seção (da forma musical) você vai precisar variar a progressão harmônica. A progressão utilizada no refrão geralmente é diferente da utilizada nas estrofes (versos) Apesar de isso não acontecer em todos os estilos musicais, é muito comum que cada seção da música use variações nas sequências de acordes. Alguns estilos fazem mudanças mais bruscas e outros fazem apenas algumas alterações sutis.

Passo 3 –  Os acordes têm o poder de modificar o clima musical. Se você quiser que a sua música tenha um clima triste, por exemplo, vai ser mais eficiente se você usar progressões harmônicas que privilegiem acordes menores e diminutos. Se quiser um clima mais alegre, acordes maiores podem funcionar melhor. É claro que essa história de acorde maior é alegre e acorde menor é triste não é uma coisa absoluta, mas pode ser um bom começo.

Pois bem, depois que você escolher as progressões harmônicas da sua música será mais fácil utilizá-las para seguir com o próximo passo.

(5) Crie a melodia

Crie a Melodia
Crie a Melodia

Vamos supor que você esteja seguindo esse passo-a-passo à risca e já decidiu em qual estilo musical irá trabalhar, já definiu a forma musical, já sabe qual clima a sua música terá e já criou algumas progressões harmônicas. Se você tiver tudo isso bem encaminhado, será muito mais fácil criar uma boa melodia para a sua música.

Uma coisa que você tem que entender é que cada seção da música exige uma melodia com características específicas:

Nas estrofes (ou versos): as melodias são mais graves, amenas e com carga emocional baixa. Geralmente a melodia dessas partes se repete, mas com letra diferente.

No refrão: a melodia geralmente atinge as notas mais agudas da canção, isso ajuda a elevar a carga emocional ao máximo.

No pré-refrão: a melodia precisa fazer uma ligação entre as notas graves e amenas da estrofe com as notas agudas e expressivas do refrão. Essa parte precisa preparar o ouvinte para o refrão.

Na ponte e no solo: a melodia pode variar bastante. Por exemplo, se a música já estiver com bastante energia nas outras seções, a ponte ou o solo podem dar uma aliviada na energia para preparar a entrada triunfal do último refrão. Se a música estiver com a energia baixa, essas seções podem ser utilizadas para criar um clímax.

Na introdução e na finalização: pode ser utilizada a melodia de alguma outra seção da música, mas de forma instrumental.

Essa parte da melodia confunde muita gente, por isso criei outro artigo explicando COMO COMPOR UMA MELODIA.

(6) Escreva a letra

Escreva a Letra
Escreva a Letra

Como já foi dito, existem muitas maneiras de como compor uma música. No caso deste passo-a-passo, a letra só vai começar a ser escrita agora, mas nada impede que você comece a compor uma música pela letra.

Também existem inúmeras maneiras de se fazer uma letra de música, aqui vou te propor uma que eu gosto muito e que funciona super bem.

Se você seguiu os passos até aqui, nesse momento já tem uma música quase completa. Já dá para tocar a sua música e sentir o clima dela e decidir o tema da sua letra. Então você pode fazer o seguinte. Siga esses passos:

(1) Grave a sua música tocando ela inteira e cantarolando a melodia sem letra mesmo, usando o velho “lá lá lá” ou fazendo da maneira que preferir. Não se preocupe se você não tiver um gravador profissional ou um programa de gravação no computador, pode usar o gravador do celular mesmo. Mas procure um local silencioso para fazer a sua gravação, isso ajuda muito.

(2) Depois você vai escutar algumas vezes o que gravou e escrever alguns temas que combinam com o clima da sua música. Nessa etapa você só precisa escrever os sentimentos gerais da sua música, como “triste”, “alegre”, “dançante”, “tranquilo”, etc.

(3) Agora chegou o momento de colocar a sua personalidade e escolher temas que tenham a ver com a sua experiência de vida. Por exemplo: se você identificou que o clima tá meio triste, chegou a hora de relacionar essa “tristeza musical” com algum fato triste da sua vida. Pode ser um namoro que terminou, uma mudança de cidade, um animal de estimação que morreu, ou qualquer outra coisa nesse sentido.

(4) Depois de definir qual fato específico vai inspirar a sua letra, você vai escrever como se sente em relação ao assunto. Esse é o momento de abrir o seu coração. Escreva como se fosse um diário, não precisa pensar em rimas nesse momento.

(5) Depois que você tiver bastante informações sobre o assunto, chegou a hora de lapidar o texto e deixar ele com cara de letra de música. Defina a linguagem que será utilizada na sua letra (lembre-se das análises feitas no passo 1). Se faça essas perguntas:

Sua letra vai ter uma linguagem informal? Ou o assunto é sério e precisa de uma linguagem mais culta? Você vai usar gírias e expressões regionais? Você quer contar uma história com começo meio e fim ou sua música terá poucas frases de efeito?

Pense nessas questões e ajuste o seu texto para que ele siga apenas um tipo de linguagem.

(6) Depois que tiver o texto lapidado, é hora de encaixar a letra na melodia que você já criou. Você vai prestar atenção nas acentuações melódicas. Toda melodia tem notas mais acentuadas que outras, é isso que você vai procurar. E pra que você precisa disso? Pra encaixar a letra de forma adequada!

(7) Agora que você já entendeu as acentuações melódicas, você vai começar a cantarolar a letra em cima dessa melodia. Mas vai prestar atenção e tentar encaixar as sílabas tônicas das palavras com as acentuações da melodia. Isso pode ser um pouco difícil no começo, mas essa etapa é uma das mais importante!

(8) Agora você vai gravar as partes que conseguiu encaixar. Você vai perceber que alguns ajustes serão necessários, tanto na letra quanto na melodia. A letra vai precisar ser modificada para criar esquemas de rimas que você achar interessante, e a melodia pode sofrer algumas alterações para privilegiar algumas palavras da letra.

DICA DE OURO

Não tente “forçar rimas” com frases terminando com coisas do tipo: “a fazer”, “a chorar” só para rimar com alguma palavra terminada em “er” ou “ar”. O mais natural nesse caso seria “fazendo” e “chorando”. Se você forçar a barra nas rimas, a chance de a sua letra parecer ridícula é muito grande.

Se esforce e faça modificações até ficar bom! Quando tiver dúvida sobre como a letra está soando, recite ela em voz alta e se estiver soando muito diferente de como você fala no dia-a-dia, ligue o sinal de alerta e tente reescrever a parte que está esquisita.

(7) Crie um título chamativo

Crie um Título Chamativo
Crie um Título Chamativo

“Os detalhes fazem toda a diferença”, você já deve ter ouvido essa frase, né? Pois é, isso é a mais pura verdade! E na música isso vale ouro. O título é um desses detalhes que fazem toda a diferença.

Quando uma pessoa vai ouvir uma música, geralmente, a primeira coisa com a qual ela tem contato é com o título. Isso quer dizer que o título já faz parte da música antes mesmo dela ser ouvida. Então o título precisa cativar a atenção da pessoa e fazer ela ter vontade de escutar a música.

Isso não quer dizer que você tem que criar um título espalhafatoso só para chamar a atenção. É claro que não é isso! Mas você precisa dar um título interessante para a sua música e, principalmente, que tenha a ver com o que está sendo dito na música.

Uma forma de dar um bom título para uma música é tentar resumir o assunto da letra em poucas palavras. Geralmente a parte mais importante da letra está presente no refrão, então esse é um lugar muito bom para se procurar um título. Se você repete muitas vezes uma palavra ou uma frase durante a música, pode ser uma boa pedida usar essa palavra ou frase como título.

Nunca menospreze a importância de um bom título. Como você já deve saber, hoje em dia está muito fácil gravar música (em casa mesmo) e lançar nas plataformas digitais. Por um lado isso é bom porque muita gente pode se expressar através da música de forma acessível, mas por outro lado isso causa uma verdadeira avalanche de músicas sendo lançadas diariamente na internet.

Mas o que isso tem a ver com o título de uma música? Tudo!

No meio de tantas opções de músicas sendo lançadas, o título da sua música pode ser uma arma poderosa para se destacar. Muitas vezes as pessoas escolhem músicas novas para ouvir apenas por causa do título. Isso já deve ter acontecido com você também. Então use o título da sua música a seu favor!

(8) Finalize a música

Finalize a Música
Finalize a Música

Agora estamos na reta final da composição. Garanto que você já entendeu muitas coisas sobre como compor uma música. Vamos finalizar o trabalho!

Grave você tocando e cantando a música do início ao fim. Se tiver a possibilidade de fazer a introdução e os solos, melhor ainda, mas se não puder, grave as partes que tiver letra e seguindo a forma musical que você já escolheu.

Escute algumas vezes para ver se tudo está se encaixando. Perceba se não tem cortes bruscos e desnecessários, se está faltando um momento de clímax, se a história contada na letra está clara e compreensível, se a forma musical está adequada, se a música não está muito grande ou muito pequena, etc.

Depois disso, faça todos os ajustes necessários e regrave com as alterações feitas.

Depois de todos esses ajustes, chegou o momento de deixar a música “descansar”. Você vai ouvir ela no dia seguinte ou depois de alguns dias (mas não muitos dias!). Isso vai te ajudar a se distanciar da euforia causada pela finalização de uma composição.

Eu sei que finalizar uma música dá uma sensação ótima, mas temos que ir com calma. Nesse momento de euforia nós tendemos a achar que a nossa música está maravilhosa, que é uma obra-prima, que vai ser sucesso na certa, e coisas desse tipo.

Então precisamos nos distanciar um pouco dela para podermos ver com mais clareza os pontos fortes e os pontos fracos que ainda podem ser melhorados na nossa música.

Mas eu não estou falando para você esquecer a sua música por meses, não! Não faça isso! Poucos dias já são suficientes.

Depois de todas essas etapas você pode gravar a “versão definitiva” e enviar para alguns amigos ou familiares e perguntar o que eles acharam da música. Geralmente essas pessoas vão elogiar a sua música porque gostam de você. Mas existem algumas perguntas que você pode fazer para saber se a sua música está funcionando. Faça essas perguntas:

Teve alguma parte da música que chamou muito a sua atenção e ficou grudada na sua cabeça?

Você entendeu sobre o que eu estou falando? Gostou da forma que eu abordei o assunto?

Que tipo de sentimento a música te proporcionou? Tristeza, alegria, calma, vontade de dançar, etc?

Em qual local você gostaria de ouvir essa música? Relaxando no sofá de casa, escutando ela no fone de ouvido enquanto caminha, num jantar romântico, num filme de ação, numa novela, etc?

Essa música parece com as músicas de algum artista famoso que você gosta? Qual artista?

Com as respostas para essas perguntas você vai ter muita informação valiosa sobre a sua composição. Muito melhor do que respostas do tipo: “que lindo”, “parabéns”, “adorei a música” e coisas desse tipo que, na verdade, não dizem nada.

Dica extra: registre a sua música!

Registrar a sua música é imprescindível. Isso pode te poupar muita dor de cabeça no futuro. Você pode utilizar sites pagos como o Músicas Registradas (musicasregistradas.com) ou se filiar em associações como a UBC ou Abramus, que possuem serviços gratuitos de registro de música. Não vacile!

Sobre o autor

Gandhi Martinez
Gandhi Martinez

Sou compositor, pianista, arranjador e educador musical há mais de 15 anos. Sou graduado em Música, Mestre em Interpretação e Criação Musical e Doutorando em Processos Criativos (Composição Musical). Já figurei na lista dos 21 melhores instrumentistas do Brasil com o meu primeiro CD. Já lancei diversos trabalhos com minhas composições autorais (3 CDs, 2 DVDs, 1 EP e alguns singles).

Minhas composições vão desde a canção popular brasileira até a música instrumental popular e peças eruditas. Atualmente, além do Doutorado, estou me dedicando a compor minhas próprias canções e a ensinar outras pessoas que estejam interessadas em compor música.

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Não é um bicho de sete cabeças aprender como escrever uma música, mas é preciso ter acesso aos conhecimentos CORRETOS para fazer suas composições da melhor forma possível.

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Como Compor uma Melodia

Como Compor uma Melodia – 6 Pontos de Partida

Como Compor uma Melodia

Como Compor Uma Melodia

A melodia é uma das partes mais importantes de uma música, seja esta música uma canção ou uma música instrumental. A melodia pode ser definida como aquela parte que a gente consegue cantarolar ou assobiar.

Geralmente, nós conseguimos lembrar e gostar de melodias mesmo quando são cantadas numa língua que não entendemos ou mesmo que seja uma melodia puramente instrumental. É realmente incrível o poder que uma boa melodia possui e por isso que você precisa aprender como compor uma melodia excelente.

Mas como compor uma melodia? Essa é uma das perguntas mais frequentes quando o assunto é composição musical. E a resposta é simples: existem inúmeras maneiras. Neste artigo te mostro algumas das formas mais eficientes de se fazer uma melodia.

As dicas que darei são especialmente importantes para quem quer aprender como iniciar o processo de composição de uma melodia. Eu foquei na questão de como iniciar uma melodia porque geralmente essa é a parte que mais “trava” as pessoas. Muita gente quer compor uma melodia, mas fica meio perdido e não sabe por onde começar.

Esse “branco criativo” é bem comum, você não está sozinho. A boa notícia é que não precisamos de grandes inspirações ou conhecimentos teóricos para compor uma boa melodia, o que precisamos são de ferramentas e práticas eficientes – e de muita persistência e dedicação!

Aqui está uma lista com 6 dicas de como compor uma melodia. Aproveite!

(1) Ouvir músicas do estilo escolhido

Ouvir Músicas do Estilo Escolhido
Ouvir Músicas do Estilo Escolhido

Uma forma de ajudar a sua inspiração para começar a se sentir à vontade para compor melodias é ouvir muita música do mesmo estilo que você está querendo compor. Mas quando eu falo muita música, é muita música MESMO!

O seu cérebro e o seu “ouvido musical” precisam ter contato com muitos padrões e estruturas melódicas de um determinado estilo para poder te ajudar a improvisar melodias coerentes naquele estilo.

Você precisa aumentar o seu arsenal de melodias para se sentir confortável na hora criar as suas próprias melodias. A verdade é que isso vale para todos os aspectos relacionados à composição musical: ouça muita música prestando atenção nos detalhes! Isso vai te ajudar muito na hora de compor melodias, ritmos, harmonias e assim por diante.

(2) Cantar as músicas que você gosta

Cantar As Músicas Que Você Gosta

Você precisa tornar seu cérebro e ouvido musical mais aguçados para reconhecer e se apropriar de padrões melódicos, e isso ocorre mais eficientemente se você cantar as melodias das músicas ao invés de só ouvi-las. É claro que você não precisa ser um cantor ou cantora profissional para fazer isso.

Na verdade, para esse exercício você não precisa nem cantar a letra da música, basta entoar a melodia (pode ser com o famoso lá lá lá). A intenção aqui não é preparar um show com esse repertório, mas apenas te ajudar a se apropriar ainda mais das características melódicas do estilo que você está
estudando.

Fazendo isso você estará bebendo diretamente da fonte! Ou seja, você vai internalizar as estruturas de músicas que já passaram pelo crivo de vários profissionais (compositor, produtor, arranjador – e do público) até chegar naquela gravação que você está ouvindo agora. Isso não pode ser desperdiçado!

Essa prática é OURO para quem quer saber como compor uma melodia com mais confiança e agilidade! Cantar músicas que já existem vai deixar o seu arsenal musical muito mais internalizado e isso vai facilitar muito a sua vida na hora de compor uma melodia original.

(3) Criar melodias

Criar Melodias

Depois de ter ouvido e cantarolado muita música prestando atenção nas melodias, chegou a hora de começar a procurar as suas próprias ideias melódicas. Portanto, uma maneira muito eficiente de começar a compor uma melodia é simplesmente ficar cantarolando melodias.

Para algumas pessoas isso pode parecer difícil, mas eu te garanto que vale a pena se esforçar e sair da sua zona de conforto. Você pode fazer isso com acompanhamento harmônico ou sem acompanhamento. Em ambos os caos existem vantagens e desvantagens, por exemplo:

Sem acompanhamento – você fica totalmente livre para utilizar as notas e as rítmicas que quiser, porém, pode ser mais difícil construir uma melodia coerente.

Com acompanhamento – você pode ficar muito “preso” às notas oferecidas pelos acordes, porém, é mais fácil desenvolver uma melodia coerente e com sentido mais musical.

Apesar de as duas formas serem válidas e muito ricas de possibilidades, eu sugiro começar com a segunda opção.

(4) Usar progressões harmônicas de apoio

Usar Progressões Harmônicas

Se você toca algum instrumento harmônico pode utilizá-lo para fazer progressões harmônicas enquanto faz suas experimentações melódicas.

Progressões harmônicas são sequências de acordes, como por exemplo C | Am | F | G (que são as cifras do acordes de Dó | Lá menor | Fá | Sol).

Instrumentos harmônicos são aqueles que podem fazer acordes, os mais comuns são: violão, piano, guitarra, teclado, ukulele, acordeon, cavaquinho, bandolim, etc.

Se você não toca nenhum desses instrumentos, não se preocupe, você pode encontrar várias “bases harmônicas” em sites como o YouTube e em aplicativos como o Autochords. Além disso, você pode pedir para algum amigo ou amiga (que toque algum desses instrumentos) gravar uma base para você.

Não precisa ser uma gravação sofisticada, o próprio celular pode ser usado para gravar e enviar o áudio por aplicativo de mensagem, isso já é suficiente. O importante é ter a base para ajudar na criação da melodia.

Duas dicas que vão te ajudar muito nessa atividade são:

(1) utilize progressões de acordes que estão de acordo com o estilo musical em questão. Se você não sabe quais são as características harmônicas do estilo que você quer utilizar, procure por essas informações na internet, converse com amigos que também se interessam em compor ou analise você mesmo músicas desse estilo. Se dedique!

(2) comece e terminar as frases melódicas em notas do acorde. Essa questão pode mudar um pouco dependendo do estilo (por exemplo: Jazz, Bossa Nova, MPB), mas em geral é uma boa regra para se guiar. Se você já toca um instrumento, isso fica mais fácil.

Apesar de essa ser uma questão um pouco mais teórica, você sempre pode se guiar pelo seu “ouvido musical”. A intuição é nossa aliada, lembre-se disso! E se o seu arsenal musical estiver bem afiado, a sua intuição e seu ouvido musical ficarão ainda mais certeiros. Pode confiar.

(5) Crie um motivo melódico

Crie um Motivo Melódico

Como você já percebeu, existem muitas maneiras de como compor uma melodia, e a criação de um motivo é mais uma delas. Um motivo pode ser definido como “a célula básica da melodia”, é a parte estrutural mais elementar.

Calma! Eu sei que isso pode parecer abstrato demais, por isso vou dar um exemplo que vai te ajudar. Lembra da 5a Sinfonia de Beethoven? Aquela do tan tan tan taaann?

Então, o tan tan tan taaann é o motivo dessa composição. Ele é utilizado de várias formas durante a música, se você ouvir novamente a 5a Sinfonia vai conseguir perceber claramente o que estou dizendo.

Depois de ouvir e entender do que se trata o motivo, procure usar essa mesma lógica para iniciar uma melodia. Faça isso cantarolando ou tocando um instrumento. E lembre-se que o motivo é uma ideia curta, com 3 ou 4 notas no máximo, mas que podem ser utilizadas para fazer melodias mais longas e complexas.

(6) Crie um contracanto para uma melodia conhecida

Crie Um Contracanto Para Uma Melodia

Sabe aquela música que você adora e que daria tudo para ter sido você a pessoa que compôs ela? Então, você pode se utilizar dela para compor uma melodia de sua autoria.

Funciona assim: enquanto estiver ouvindo essa música que você adora, você vai começar a cantarolar uma “melodia de resposta” à melodia principal. Tente pensar que você está conversando musicalmente com a música e que a sua melodia é uma resposta à melodia da música em questão.

Esta é uma forma de compor uma melodia totalmente de sua autoria através de um contracanto feito para a melodia de uma música de outra pessoa. É claro que esse exercício pode ser um pouco desafiador no começo, mas quando você se soltar e deixar fluir, vai se surpreender com os resultados.

Muito importante!!!

Em todos os casos que apresentei neste artigo é imprescindível que você GRAVE o que está fazendo, porque é muito fácil esquecer ideias que estão sendo improvisadas na hora. Pode ser com o gravador do celular mesmo. Não vacile, grave tudo!

Estudar e se dedicar sempre!

Estude Sempre!

Se você quiser se tornar um excelente compositor, e realmente saber como compor uma melodia, você vai ter que se dedicar muito. Algumas dessas dicas que você acabou de ler podem ser praticadas imediatamente, dependendo do seu nível de experiência.

Já outras dicas vão precisar de mais tempo para serem amadurecidas e se tornarem efetivas na sua prática de composição. O conhecimento musical é infinito, quando a gente acha que sabe muita coisa, logo percebe que há muito mais para aprender.

Recomendo que você sempre procure por mais conhecimento e aplique na prática tudo o que aprender. Pesquise por materiais bem embasados e feito por pessoas comprometidas em disseminar conteúdos de qualidade. Eu sei que na internet as vezes ficamos perdidos com tanta informação e fica difícil saber o que é relevante e o que não é, mas siga firme na procura, vale muito a pena!

Clique no link se você quiser um passo-a-passo de como compor uma música do início ao fim!

Boas composições!

Sobre o autor

Gandhi Martinez
Gandhi Martinez

Sou compositor, pianista, arranjador e educador musical há mais de 15 anos. Sou graduado em Música, Mestre em Interpretação e Criação Musical e Doutorando em Processos Criativos (Composição Musical). Já figurei na lista dos 21 melhores instrumentistas do Brasil com o meu primeiro CD. Já lancei diversos trabalhos com minhas composições autorais (3 CDs, 2 DVDs, 1 EP e alguns singles).

Minhas composições vão desde a canção popular brasileira até a música instrumental popular e peças eruditas. Atualmente, além do Doutorado, estou me dedicando a compor minhas próprias canções e a ensinar outras pessoas que estejam interessadas em compor música.

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