Se você quer aprender a fazer músicas engraçadas, você primeiro precisa ouvir muita música desse tipo, e o Samba é um ótimo estilo para começar.
Neste artigo você vai encontrar vários sambas com letras engraçadas.
O Samba é um gênero musical muito maleável. Podemos encontrar sambas que falam de diversos temas como amor, protesto, boemia, festa, filosofia, assuntos do cotidiano, e por aí vai. E temas cômicos são muito frequentes nesse gênero.
Alguns artistas compuseram ou interpretaram muitos sambas famosos e engraçados, como é o caso de Noel Rosa, Adoniram Barbosa, Bezerra da Silva e Zeca Pagodinho.
Neste artigo selecionei vários sambas com letras engraçadas. Aqui você vai encontrar sambas famosos, sambas desconhecidos, sambas antigos e sambas novos, tem para todos os gostos. As temáticas são muito variadas e o “politicamente correto” passa longe de algumas dessas músicas.
O Samba reflete muito bem a personalidade dos brasileiros, e como somos um povo que faz piada de tudo (até de nós mesmos), não poderia faltar sambas com letras engraçadas e divertidas.
Se você conhece outros sambas com letra engraçada que não estão nesta lista, escreva nos comentários que eu atualizarei o artigo.
Vamos começar então a minha seleção especial de músicas engraçadas – só sambas!
Este samba conta (de forma brilhante) a história de um cliente super folgado que está conversando com o garçom de um botequim. Nenhuma outra composição poderia abrir melhor uma lista de músicas engraçadas.
Letra Completa:
Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d’água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar exposto ao Sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Se você ficar limpando a mesa
Não me levanto e nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão uma caneta, um tinteiro
E um envelope e um cartão
Não se esqueça de me dar palito
E um cigarro pra espantar mosquito
Vá dizer ao charuteiro que me empreste
Umas revistas um cinzeiro e um isqueiro
Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d’água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar exposto ao Sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Telefone ao menos uma vez para 34-4333
E ordene ao seu Osório
Que me mande um guarda-chuva
Aqui pro nosso escritório
Seu garçom me empresta algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro
Vá dizer ao seu gerente
Que pendure esta despesa no cabide ali em frente
Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d’água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar exposto ao Sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Mais um samba genial do Noel Rosa. Aqui ele está contando a história de um gago que está apaixonado por uma mulher que o maltrata. Ele utiliza a repetição das sílabas (característica de pessoas gagas) como parte integrante da letra e com isso cria uma complexidade rítmica muito interessante para a letra.
Letra Completa:
Mu-mu-mulher, em mim fi-fizeste um estrago
Eu de nervoso estou-tou fi-ficando gago
Não po-posso com a cru-crueldade da saudade
Que que mal-maldade, vi-vivo sem afago
Tem tem pe-pena deste mo-moribundo
Que que já virou va-va-va-va-ga-gabundo
Só só só só por ter so-so-sofri-frido
Tu tu tu tu tu tu tu tu
Tu tens um co-coração fi-fi-fingido
Mu-mu-mulher, em mim fi-fizeste um estrago
Eu de nervoso estou-tou fi-ficando gago
Não po-posso com a cru-crueldade da saudade
Que que mal-maldade, vi-vivo sem afago
Teu teu co-coração me entregaste
De-de-pois-pois de mim tu to-toma-maste
Tu-tua falsi-si-sidade é pro-profunda
Tu tu tu tu tu tu tu tu
Tu vais fi-fi-ficar corcunda!
Esse samba é fantástico! O compositor teve uma sacada genial criando palavras esquisitas que na verdade não existem.
Letra Completa:
Fui fazer o meu samba
Na mesa de um botequim
Depois de umas e outras
O samba ficou assim
Fui fazer o meu samba
Na mesa de um botequim
Depois de umas e outras
O samba ficou assim
Estrambonático, Palipopético
Cibalenítico, Estapafúrdico
Protopológico, Antropofágico
Presolopépipo, Atroverático
Batunitétrico, Pratofinandolo
Calotolético, Caranbolâmbolu
Posolométrico, Pratofilônica
Protopolágico, Canecalônica
É isso aí, é isso aí
Ninguém entendeu nada
Eu também não entendi
(Eu então vou repetir)
Este samba conta a história de uma briga muito engraçada que acontece numa gafieira e como os músicos da banda lidam com a situação para que a confusão não chame a atenção da polícia.
Letra Completa:
Na gafieira segue o baile, calmamente,
Com muita gente dando voltas no salão;
Tudo vai bem, mas eis porém que, de repente,
Um pé subiu e alguém de cara foi ao chão.
Não é que o Doca, um crioulo comportado,
Ficou tarado quando viu a Dagmar,
Tôda soltinha dentro de um vestido-saco,
Tendo ao lado um cara fraco,
E foi tirá-la p’ra dançar.
O môço era faixa preta, simplesmente,
E fez o Doca rebolar sem bambolê;
A porta fecha e, enquanto dura o vai-não-vai,
Quem está fora não entra, quem está dentro não sái.
Mas a orquestra sempre toma providência,
Tocando alto p’ra polícia não manjar;
E, nessa altura, como parte da rotina,
O piston tira a surdina e põe as coisas no lugar.
Esse samba conta a história de um vizinho que foi preso porque estava com umas plantas muito suspeitas no seu quintal. Uma das músicas mais engraçadas que conheço.
Letra Completa:
Meu vizinho jogou
Uma semente no seu quintal
De repente brotou
Um tremendo matagal (Meu vizinho jogou)
Quando alguém lhe perguntava
Que mato é esse que eu nunca vi?
Ele só respondia
Não sei, não conheço isso nasceu aí
Ele só respondia
Não sei, não conheço isso nasceu aí
Mas foi pintando sujeira
O patamo estava sempre na jogada
Porque o cheiro era bom
E ali sempre estava uma rapaziada
Os homens desconfiaram
Ao ver todo dia uma aglomeração
E deram o bote perfeito
E levaram todos eles para averiguação e daí
Na hora do sapeca-ia-ia o safado gritou
Não precisa me bater, que eu dou de bandeja tudo pro senhor
Olha aí eu conheço aquele mato, chefia
E também sei quem plantou
Quando os federais grampearam
E levaram o vizinho inocente
Na delegacia ele disse:
“Doutor não sou agricultor, desconheço a semente”.
Esse samba fala da “mania” que os músicos têm de ficar batucando sem parar, seja onde for. A letra tem várias sacadas incríveis, como é o caso do próprio título que faz uma brincadeira com o nome do Mal de Parkinson.
Letra Completa:
Vê se para esse batuque
Não dá, eu já tentei!
Teleco-teco
Tum-ca-ca
Tum-tum-ca-ca
Tum-tum-pa-pa-pa
A mão tem vontade própria
Bate que bate com a direita
Bate que bate com a canhota
Bate que bate com a direita
Bate que bate com a canhota
E quando pinta o breque
É um repique no vazio pra voltar
A mão se acaba ra-cu-tum pa-ra-cum-ta
Altera o tempo, que ela adora se mostrar
Tanta vergonha que essa mão me fez passar
E no elevador é um terror e coisa e tal
Descobre som entre o espelho e a parede lateral
O pé se empolga e vai fazendo a marcação
É, ela não para não, não para não!
Eu já fui atrás de um doutor que é muito bom
Ele me disse: Isso é mal de percussión
Me receitou Lexotan, floral de Bach
Pra ela se acalmar, se acalmar
Na falta de objeto ela me espanca
Bate na coxa, na bochecha e na garganta
Na minha cara sempre aquele vermelhão
Ela não para não, não para não!
Eu já comprei lá na Dicico a machadinha
Pra mim alívio, para ela o fim da linha
Só falta alguém que se habilite, por favor!
A machadinha na mão dela é um horror, horror, horror!
Nesse samba genial, o compositor trata adjetivos e qualidades (hipocrisia, cinismo, respeito) como personagens de uma história: a festa de casamento do Cinismo e da Dona Hipocrisia.
Letra Completa:
O Cinismo casou com Dona Hipocrisia
Teve uma grande festança no apartamento da Demagogia
Lá na cozinha estava o Cinismo, comendo escondido
Foram perguntar pra ele
Cadê o salgadinho que tinha sumido?
Ele disse: Não lembro, não sei, não conheço, não vi nada não
E foi todo sorridente dançar com Madame Dissimulação
O Cinismo casou com Dona Hipocrisia
Teve uma grande festança no apartamento da Demagogia
A Hipocrisia, que sempre dizia que era uma santa
Tomou sete caipirinhas, caiu na cozinha e quase não levanta
Foi embora mais cedo, morrendo de medo da Reputação
E saiu de braços dados com a Incoerência e a Contradição
O Cinismo casou
A dona Inveja, amiga da Raiva e mulher do Despeito
Ofendeu dona Elegância, esposa pacata do nobre Respeito
Foi aí que a Prudência chamou o casal Consciência e Bom senso
Que saíram porta fora porque o ambiente já estava bem tenso
O Cinismo casou com Dona Hipocrisia
Teve uma grande festança no apartamento da Demagogia
Esse samba é um exemplo de música que combina perfeitamente o que está sendo dito na letra com o que está acontecendo na parte musical. Nesse caso ele está falando das pessoas que desafinam, e quando ele fala a palavra “meio-tom” a melodia sobe exatamente meio tom. Outras músicas que brincam com a correspondência entre letra e música são: “Samba de uma nota só” e “Desafinado”.
Letra Completa:
E quando eu canto
Ninguém gosta do meu som
Eu não consigo, eu desafino
Quando eu vejo é meio-tom
Fico acanhado porque eu sei qual é a nota
E meu único problema é minha corda vocal
Já fui ao médico pra curar o meu mal
Mas ele disse:
– Nesse caso, não tem jeito, isso é normal.
Por isso eu vou procurar uma escola
Porque eu não durmo antes do fim da história
Sei que se o povo não desafinasse
O cantor vivia de chapéu de esmola
É meio-tom
É meio-tom
É meio-tom
Só meio-tom
O fator engraçado da letra desse samba é o trocadilho que existe no refrão: a frase “pela dona do primeiro andar” se transforma em “peladona do primeiro andar”.
Letra Completa:
Estou apaixonado, apaixonado estou
Estou apaixonado, apaixonado estou
Pela dona do primeiro andar
Pela dona do primeiro andar
Pela dona…
Seu sorriso de criança
Era o que eu mais queria
Implorei o seu amor
Ao menos por um dia
Agora estou sofrendo
Apaixonado estou
Pela dona do primeiro andar
Pela dona do primeiro andar
Pela dona…
Toda manhã desce comigo no elevador
Insiste sempre em olhar pro chão
Mal ela sabe que o seu copor sedutor
Já machucou todo o meu coração
Pela dona do primeiro andar
Pela dona…
Adoniram é conhecido pelo senso de humor de alguns de seus sambas. Ele compôs diversas músicas engraçadas. Um recurso muito utilizado por ele são os erros propositais de português. No caso desta música, o próprio nome do personagem (que deveria ser Ernesto) é dito de forma errada.
Letra Completa:
O Arnesto nos convidou
Prum’ samba, ele mora no Brás
Nós fumos, não encontremos ninguém
Nós vortermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez, nós não vai mais
Nós não semos tatu
O Arnesto nos convidou
Prum’ samba, ele mora no Brás
Nós fumos, não encontremos ninguém
Nós vortermos com uma baita duma reiva
Da outra vez, nós num vai mais
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas, mas nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
O Arnesto nos convidou
Prum’ samba, ele mora no Brás
Nós fumos, não encontremos ninguém
Nós vortermos com uma baita duma reiva
Da outra vez, nós num vai mais
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas, mas nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
Um recado ansim’, ói
Ói, turma, num deu pra esperar
Ah, duvido que isso num faz mar, num tem importância
Assinado em cruz, porque não sei escrever
Arnesto
Mais uma vez Adoniram se utiliza de erros de português propositais para criar uma letra de música engraçada. Além de vários erros durante a música, o próprio título é uma brincadeira com “Tiro ao Alvo”.
Letra Completa:
De tanto leva frechada do teu olhar
Meu peito até parece sabe o que?
Taubua de tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar (não tem mais)
Teu olhar mata mais do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que pexeira de baiano
Teu olhar mata mais que atropelamento de automóver
Mata mais que bala de revórver
Esse samba conta a história de um assalto. Mas surpreendentemente ao invés de a vítima achar ruim, na verdade achou bom.
Letra Completa:
Na praça Clóvis
Minha carteira foi batida
Tinha vinte e cinco cruzeiros
E o teu retrato
Vinte e cinco eu, francamente, achei barato
Pra me livrarem do meu atraso de vida
Eu já devia ter rasgado e não podia
Esse retrato cujo olhar
Me maltratava e perseguia
Um dia veio o lanceiro
Naquele aperto da praça
Vinte e cinco francamente foi de graça
Nesse samba, Zeca Pagodinho conta a história super engraçada de um cara que chegou em casa bêbado e fez várias presepadas. Acabou perdendo a esposa por ser um “vacilão”.
Letra Completa:
Aquilo que era mulher
Pra não te acordar cedo
Saía da cama na ponta do pé
Só te chamava tarde, sabia teu gosto
Na bandeja, café
Chocolate, biscoito, salada de frutas
Suco de mamão
No almoço era filé mignon
Com arroz à la grega, batata corada
Um vinho do bom
E no jantar era a mesma fartura do almoço
E ainda tinha opção
É, mas deu mole, ela dispensou você
Chegou em casa outra vez doidão
Brigou com a preta sem razão
Quis comer arroz-doce com quiabo
Botou sal na batida de limão
Deu lavagem ao macaco
Banana pro porco, osso pro gato
Sardinha ao cachorro, cachaça pro pato
Entrou no chuveiro de terno e sapato
Não queria papo
Foi lá no porão, pegou “tresoitão”
Deu tiro na mão do próprio irmão
Que quis te segurar
Eu consegui te desarmar
Foi pra rua de novo
Entrou no velório pulando a janela
Xingou o defunto apagou a vela
Cantou a Viúva, mulher de favela,
Deu um beijo nela
O bicho pegou, a polícia chegou,
Um couro levou e em cana entrou…
E ela não te quer mais… Bem feito!
Nesse samba, Martinho da Vila fala de várias situações divertidas. Com certeza não poderia faltar numa lista de músicas engraçadas.
Letra Completa:
Batuque na cozinha
Sinhá não quer
Por causa do batuque
Eu queimei meu pé
Não moro em casa de cômodo
Não é por ter medo não
Na cozinha muita gente
sempre dá em alteração
Batuque na cozinha
Sinhá não quer
Por causa do batuque
Eu queimei meu pé
Então não bula na cumbuca
Não me espante o rato
Se o branco tem ciúme
Que dirá o mulato
Eu fui na cozinha
Pra ver uma cebola
E o branco com ciúme
De uma tal crioula
Deixei a cebola, peguei na batata
E o branco com ciúme de uma tal mulata
Peguei o balaio pra medir a farinha
E o branco com ciúme de uma tal branquinha
Então não bula na cumbuca
Não me espante o rato
Se o branco tem ciúme
Que dirá o mulato
Mas o batuque na cozinha
Sinhá não quer
Por causa do batuque
Eu queimei meu pé
Eu fui na cozinha pra tomar o café
E o malandro tá de olho na minha mulher
Mas, comigo eu apelei pra desarmonia
E fomos direto pra delegacia
Seu comissário foi dizendo com altivez
É da casa de cômodos da tal Inês
Revistem os dois, botem no xadrez
Malandro comigo não tem vez
Mas o batuque na cozinha
Sinhá não quer
Por causa do batuque
Eu queimei meu pé
Mas seu comissário
Eu estou com razão
Eu não moro na casa de arrumação
Eu fui apanhar o meu violão
Que estava empenhado com Salomão
Eu pago a fiança com satisfação
Mas não me bota no xadrez
Com esse malandrão
Que faltou com respeito a um cidadão
Que é Paraíba do Norte, Maranhão
Batuque na cozinha
Sinhá não quer
Por causa desse batuque
Queimei meu pé
Nesse samba estou contando a história de uma pessoa que dormiu enquanto andava de ônibus.
Letra Completa:
Eu cochilei na ladeira
Quando o ônibus foi pra contramão
Passou direto o sinal
E quase bateu de frente num portão
Mas nem assim dei bobeira
Do meu sono não despertei
Quase no ponto final
Me virei na cadeira e dormi outra vez
O “motóra” gritou para mim
Mas eu não escutei
Cobrador chegou perto e tentou conversar
Mas eu não levantei
O busão teve que retornar
E eu continuei
Relaxei no meu banco
E tirei no balanço o meu sono de rei
E para finalizar esta lista de músicas engraçadas, apresento meu samba-choro que narra algumas situações vivenciadas por professores de música em sala de aula. O destaque fica para a parte B, onde o professor não aguenta mais a bagunça dos alunos.
O grande desafio para compor essa música foi encaixar a letra e a melodia. Neste link você encontra um artigo com dicas de COMO COMPOR UMA MELODIA.
Letra Completa:
(A)
Ô criançada eu vim aqui só para ensinar
Não vão acreditar no que eu trouxe pra nós
Tem um montão de sons pra’gente descobrir
É só olhar pra mim e escutar com muita atenção
Eu sei que de manhã não é fácil para ninguém
Porém a gente tem muito o que estudar
Vamos aproveitar a aula pra ouvir depois cantar
Todas as músicas que vêm do coração
(B)
Eu só não quero ouvir a gritaria
da última aula eu não aguento mais
Eu pedi para vocês ouvirem uma música
Só que ninguém tava me dando bola
Tenho que ser um pouco incisivo
Não vou aturar essa chateação
Eu vou chamar a diretora pra dizer quem são
aqueles que não têm um pingo de educação
(A2)
De casa vem o ensinamento de se respeitar
De saber se portar, ouvindo com atenção
O professor é um amigo, então não aja assim
Será melhor pra mim, te ensinar essa canção
Quero que escutem muito bem o que eu vou tocar
Eu quero apresentar as notas para vocês
Não se preocupem, pois é fácil de aprender
É só deixar sair o som que vem do nosso coração
(C)
Dó, ré, mi, faça os seus deveres direitinho
Pra aprender todas as músicas legais
Estude tudo o que o professor pediu para você
Não fique em frente a TV, mostre que você é capaz
Dificuldades todos têm pelo caminho
O importante é você não desistir
Dedicação em tudo aquilo que se faz com muita paz
Pra que a vida seja sempre muito mais
Se você quiser se tornar um excelente compositor, e realmente saber como escrever boas letras ou compor melodias marcantes, você vai ter que se dedicar muito. Recomendo que você sempre procure por mais conhecimento e aplique na prática tudo o que aprender. Pesquise por materiais bem embasados e feito por pessoas comprometidas em disseminar conteúdos de qualidade.
Clique no link se você quiser um passo-a-passo de como compor uma música do início ao fim!
Boas composições!
Sou compositor, pianista, arranjador e educador musical há mais de 15 anos. Sou graduado em Música, Mestre em Interpretação e Criação Musical e Doutorando em Processos Criativos (Composição Musical). Já figurei na lista dos 21 melhores instrumentistas do Brasil com o meu primeiro CD. Já lancei diversos trabalhos com minhas composições autorais (3 CDs, 2 DVDs, 1 EP e alguns singles).
Minhas composições vão desde a canção popular brasileira até a música instrumental popular e peças eruditas. Atualmente, além do Doutorado, estou me dedicando a compor minhas próprias canções e a ensinar outras pessoas que estejam interessadas em compor música.
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